Recentemente as temperaturas têm baixado bastante, marcando o início da estação mais fria, em que o aquecimento e bem-estar das casas se tornam uma prioridade de todas as famílias.
Com a crescente procura por aquecimento residencial, é fundamental que os consumidores avaliem cuidadosamente a eficiência energética do seu sistema de aquecimento. Optar pelo mais eficiente, não só proporciona conforto, como também contribui, significativamente, para a redução dos custos de energia. Nesse contexto, tecnologias, como bombas de calor e sistemas de aquecimento solar, ganham relevância, oferecendo alternativas mais sustentáveis e eficazes ao consumidor.
Apesar destas terem um valor de investimento elevado, sentirá no seu orçamento uma clara compensação em termos de poupança de energia e consequentemente na fatura de eletricidade.
As mudanças climáticas obrigam-nos a repensar hábitos de consumo e o seu impacte no planeta. Isto inclui não só a escolha de sistemas de aquecimento eficientes, como também a otimização do isolamento térmico das nossas casas.
Um isolamento térmico eficiente limita as perdas e trocas de calor do interior com o exterior da casa. As portas e janelas representam cerca de 20% das perdas de calor de uma casa e as paredes e divisórias entre 25% a 30%. As coberturas podem, igualmente, causar perdas de calor acima de 30%, especialmente no inverno. Para se ter um bom isolamento é fundamental que se apostar nestas áreas.
Ações como estas podem ter um custo elevado. Porém, existem medidas de eficiência energética de baixo custo que dependem do comportamento de cada um e que, facilmente, podem ser adotadas pelo consumidor, como sejam: regulação correta da temperatura, uso de vestuário mais quente em casa, aproveitamento da luz solar e não abrir as janelas quando os aparelhos de aquecimento estão ligados.
O consumidor poderá, ainda, instalar válvulas termostáticas e termóstatos programáveis nos radiadores, poupando entre 8% e 13% do seu consumo de energia.
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