Para muitas famílias está a ser muito difícil pagar todas as despesas mensais. Por muita ginástica que as famílias consigam fazer, os rendimentos nem sempre são suficientes. Há despesas fixas e o custo de vida não param  de aumentar.

O que se pode mudar no quotidiano das famílias? Cortar-se mais alguma despesa? Já analisou todo o seu orçamento e verificou o que é possível renegociar ou mesmo anular?

É importante e essencial que a família ou consumidor comece por definir um plano e uma estratégia para combater as dificuldades financeiras e tomar medidas. É o momento de fazer o seu diagnóstico financeiro. Para tal, é fundamental utilizar a ferramenta orçamento familiar, onde identifica os principais gastos e rendimentos.

 

Saldo negativo?

Se, no final da operação, o saldo do orçamento mensal for negativo ou próximo de zero, deve refletir-se cuidadosamente: poder-se-á diminuir algumas despesas? Dever-se-á, desde logo, identificar os gastos essenciais e os não essenciais ou supérfluos. No curto ou médio prazo é aconselhável que aja sobre estes e cortar alguns, se necessário.

 

Sabe calcular a sua taxa de esforço?

Após realizar o orçamento familiar, devem identificar-se as responsabilidades de crédito existentes e calcular a taxa de esforço, ou seja, o peso das prestações de crédito no rendimento líquido. Idealmente este deverá ser inferior a 35%. Caso seja superior, tente reduzir o montante das prestações de crédito, sendo crucial que, para o conseguir, contacte a instituição de crédito.

A DECO poderá ajudar a família ou o consumidor na busca de uma solução.

 

Objetivo: REEQUILIBRAR O ORÇAMENTO FAMILIAR

O preço dos alimentos, as atividades extra dos filhos, o combustível e as idas ao restaurante estão cada vez mais caras.
Sem tentar perder qualidade de vida, procure alterar hábitos e comportamentos que o ajudarão a combater a inflação.

A fatura alimentar tem um peso considerável no orçamento familiar, situando-se entre 35% a 40% do total das despesas.

Os preços dos bens alimentares têm aumentado exponencialmente e depois de um período de relativa estabilidade o que leva a fundados receios de acréscimo de dificuldades , mesmo em famílias que antes não experienciavam tal quadro.

 

Dicas para si e toda a família

  •  Faça uma lista de compras e defina o valor que tem para gastar na ida ao supermercado e procure cumprir o planeado.
  •  Pesquise preços e promoções.
  • Aproveite os descontos dos cartões de fidelização.
  • Compre fruta e legumes da época.
  • Defina refeições semanais, comprando de acordo com as necessidades e evitando desperdício
  • Para cada uma das suas despesas, como seja com os serviços públicos essenciais, enumere estratégias de redução. Por exemplo, no que diz respeito a despesas de água, pode controlar melhor o fluxo das torneiras e diminuir a duração dos duches. Quanto à eletricidade não deixar luzes ligadas e evitar ter utensílios em stand by. destes são alguns comportamentos que permitem gastar menos.

 

Analise, ainda, o número de contas bancárias que tem. Precisará mesmo de todas?

Se possível, opte pelos serviços mínimos bancários, poupando, assim, dezenas de euros em comissões.

 

Faça também uma análise qualitativa dos créditos que tem e pondere libertar- se de alguns. Especificando, quantos cartões de crédito detém? Paga anuidade?

Avalie esta questão e reduza-os ao mínimo necessário.

Para quem tem crédito à habitação com taxa de juro variável, peça simulações e avalie a eventualidade de transferir esse crédito para a taxa fixa ou mista ou até mesmo para outro banco.

 

Tem um pé-de-meia?

Se tiver um “pé-de-meia”, pondere amortizar alguns créditos. Tal será muito interessante se a taxa de juro das aplicações que detiver não compensarem a inflação e tiverem uma rentabilidade abaixo do juro que paga pelo empréstimo.

 

Atenção aos seguros

Verifique se não tem seguros duplicados ou com coberturas para eventuais riscos que poderão ser importantes. Faça uma pesquisa de mercado procurando, assim, reduzir prémios dos seguros.

Atuar do lado dos rendimentos

Não se esqueça que outra forma de contrariar a inflação crescente passa por aumentar os seus rendimentos. Geralmente, pensamos que para aumentar rendimentos temos de conseguir um segundo emprego. É verdade que esta é uma das formas de o fazer, mas não a única. Aumentar o rendimento significa ter mais dinheiro durante o mês e poderá consegui-lo através, por exemplo, da venda de artigos que já não usa ou rentabilizando os seus hobbies.

 

 

 

Quer mais informação sobre esta temática?

Fale com os especialistas do Gabinete de Proteção Financeira através do número 213 710 238, ou envie-nos as suas dúvidas para o e-mail  protecaofinanceira@deco.pt.