A taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares passou de 2,29%, em setembro, para 2,93% em outubro. Mas ficou, ainda, abaixo da taxa média da zona euro que era em setembro de 3,08%.
De acordo com os dados divulgados no início de dezembro pelo Banco de Portugal os juros nos novos depósitos, para particulares, subiram de 2,29% para 2,93%, entre setembro e outubro. É um aumento médio mensal de 0,64 pontos percentuais e que coloca os juros quase na fasquia dos 3%.
Ainda segundo o Banco de Portugal, os novos depósitos até um ano registam a taxa de juro mais elevada, com uma remuneração média de 2,95% (2,31% em setembro).
Seguem-se os novos depósitos de um a dois anos, com juros de 2,15% (2,03% em setembro) e os novos depósitos acima de dois anos, com uma taxa de juro média de 2,13% (2,1% em setembro).
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Apesar da remuneração dos depósitos ainda não estar em linha com os países do euro, em outubro aumentou o dinheiro entregue por particulares às Instituições financeiras.
O montante dos depósitos tem vindo a crescer, com os portugueses a retirar aplicações à ordem (sem remuneração atrativa) para os novos depósitos que os bancos oferecem. Os depósitos a prazo registaram uma taxa de crescimento de 6,6%, relativamente a outubro de 2022, a mais elevada desde julho de 2012.
Os bancos nacionais continuam com a estratégia de baixas taxas de juro na maior parte dos depósitos, a contrastar com as taxas praticadas nos créditos.
Já os empréstimos de particulares desceram em outubro pela segunda vez consecutiva. No final de outubro de 2023, o montante total de empréstimos a particulares registou um decréscimo em termos anuais (-0,4%) pelo segundo mês consecutivo. O Banco de Portugal justifica este decréscimo, por um lado, com o aumento das amortizações antecipadas e, por outro, com o abrandamento na procura de crédito à habitação.
As taxa de juro dos novos créditos à habitação em Portugal fixou-se em 4,23% em outubro, ligeiramente menos que no mês anterior. Taxas mistas ganham força nos novos empréstimos.
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