Os seguros de proteção ao crédito parecem, à primeira vista, apelativos, mas o custo do seu financiamento deve dar o que pensar.

 

A contratação de seguros de proteção ao crédito é uma medida cautelar para que os consumidores possam fazer face a algum imprevisto no bom pagamento do crédito. São, também, uma garantia adicional para a os bancos e financeiras, daí fazer sentido que os mesmo sejam sugeridos pelas instituições aquando da celebração do contrato de crédito.

 

Mas daí a transformar esta sugestão de proteção adicional numa oportunidade de negócio para a instituição financeira é um grande salto. Está confuso? Nós explicamos.

 

Existe no nosso mercado financeiro um Banco que, sob promessa de desconto no valor do seguro, financia o custo da apólice. Ou seja, o banco paga diretamente à seguradora o valor total da apólice e faz um financiamento, um crédito pessoal, ao consumidor para que este possa liquidar o valor já adiantado pelo Banco à seguradora.

 

Ao contratar um novo crédito, o consumidor fica com mais uma prestação para pagar, aumentando a sua taxa de esforço. Mesmo que cancele o seguro associado, continua a ter de pagar a prestação do crédito pessoal, o que o desencoraja de procurar um seguro mais barato ou mais adequado às suas necessidades.

 

A DECO lamenta que o aconselhamento prestado pela Banca não seja sempre transparente e que comunicadas ao consumidor as desvantagens destes prometidos descontos.

 

Por isso, a Associação reforça a importância de se analisar atentamente qualquer proposta de seguro antes da contratação, incluindo a necessidade de confirmar todas as coberturas e causas de exclusão.

 

Não se esqueça que, como nos ensinam os mestres da economia, “não existem almoços grátis”.

 

 

Mais informação: Seguro de proteção ao crédito

 

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Fale com os especialistas do Gabinete de Proteção Financeira através do número 213 710 238, ou envie-nos as suas dúvidas para o e-mail: protecaofinanceira@deco.pt .

 

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