Episódio Especial: Dia da Família
No novo episódio do POD e DEVE, da DECO, assinalamos o Dia da Família. Os nossos especialistas Carla Dourado e Pedro Miranda contam com a participação de um pequeno convidado e explicam como podemos e devemos falar de dinheiro com os miúdos lá de casa.
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De que forma os pais podem dar o exemplo em relação à gestão do dinheiro?
- Como envolver as crianças no planeamento do orçamento familiar, de forma adequada?
Junta-se a nós para esclarecer estas e outras questões sobre como falar de dinheiro com os miúdos lá de casa
🎧 Ouve já e fica informado!
https://youtu.be/hxNa3aF3P4M
Lançamos um novo episódio mensalmente, à quinta-feira. Fiquem connosco, sigam-nos nas diversas plataformas, partilhem e deixem os vossos comentários. Afinal, falar de dinheiro é falar de escolhas e juntos podemos fazer melhores escolhas para um futuro financeiro mais seguro!
O Salário Mínimo e as pensões em 2025
Em 2025, verificam-se aumentos no salário mínimo, nas pensões e nas remunerações da função pública. Estas alterações, acompanhadas por diversas modificações no IRS, deverão traduzir-se num aumento do rendimento líquido para muitos portugueses.
O salário mínimo nacional
O salário mínimo nacional, ou retribuição mínima mensal garantida, sofrerá um aumento de 50 euros em 2025, fixando-se nos 870 euros. Na Madeira, o valor será atualizado para 915 euros e, nos Açores, para 913,50 euros.
Os trabalhadores que recebem o salário mínimo continuarão isentos de retenção na fonte de IRS em 2025. Esta isenção decorre da atualização do valor de referência do mínimo de existência, ajustado para acompanhar o aumento do ordenado mínimo para 870 euros brutos.
Contudo, mesmo isentos de IRS, estes trabalhadores estão sujeitos a uma contribuição de 11% para a Segurança Social. Assim, o valor líquido que um trabalhador solteiro e sem filhos receberá em 2025 será de 774,30 euros, após os descontos:
- Cálculo do desconto: 870 × 11% = 95,70 euros
- Valor líquido: 870 – 95,70 = 774,30 euros
Função Pública
Na Função Pública os salários aumentam 56,85 euros, no caso dos trabalhadores com salários até 2.630 euros brutos. Acima deste valor, o aumento é de 2,15%. Por sua vez, o salário mínimo no setor público é fixado nos 878,41 euros.
As atualizações e os aumentos das pensões
Em 2025, os pensionistas e reformados beneficiarão de aumentos nas suas pensões, com base na atualização anual prevista por lei. Além disso, as pensões mais baixas contarão com um incremento adicional de caráter permanente. Os aumentos serão os seguintes:
- Pensões até 1.045 euros: aumento de 3,85%, resultante da atualização anual de 2,6% somada a um aumento adicional de 1,25%, aprovado no Orçamento do Estado.
- Pensões entre 1.045 euros e 1.567,50 euros: aumento de 3,35%, com uma atualização anual de 2,1% e um incremento adicional de 1,25%.
- Pensões entre 1.567,75 euros e 3.135 euros: aumento de 2,1%, exclusivamente da atualização anual.
- Pensões superiores a 3.135 euros: aumento de 1,85%, derivado apenas da atualização anual, sem o incremento adicional.
De notar que o aumento adicional de 1,25% aplica-se apenas às pensões até três vezes o valor do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), ou seja, até 1.567,50 euros. Este ajuste tem como objetivo beneficiar os pensionistas com rendimentos mais baixos.
Complemento solidário para idosos (CSI)
O CSI aumenta 30 euros e passa para 630,60 euros. Esta subida resulta de uma atualização de 4,99% do valor de referência do CSI, que passa a ser anualmente de 7.568 euros, um aumento de 360 euros face ao que estava em vigor desde junho (7.208 euros).
Subsídio de desemprego
A atualização do indexante de apoios sociais em 2025 para os 522,50 euros vai fazer subir o valor máximo do subsídio de desemprego para os 1.306 euros (1.273 euros em 2024). Este valor do subsídio de desemprego tem por limite o equivalente a 2,5 IAS.
Precisa de mais informação?
Entre em contacto os especialistas do Gabinete de Proteção Financeira através do telefone 213 710 238 ou envie-nos as suas dúvidas para o protecaofinanceira@deco.pt
Como sobreviver aos gastos de Natal?
Porque todas as famílias merecem um Natal sem sobressaltos económicos, a DECO oferece a todas as famílias conteúdos sobre poupança e equilíbrio financeiro.
O Natal é sinónimo de tempo passado em família ou com amigos, de uma mesa farta, repleta de pratos deliciosos e muitos doces, de prendas e claro de um pinheiro bem decorado e iluminado, acompanhado de um presépio. Por isso, é compreensível que os gastos neste período sejam superiores ao habitual, existindo, no entanto, ferramentas que podem apoiar as famílias nesta gestão.
A DECO, com este presente, quer ajudar todos os consumidores a prepararem a época festiva de forma mais sustentável para as suas finanças, evitando ruturas nos orçamentos, mitigando os efeitos da inflação e permitindo a entrada no próximo ano com saldo positivo.
Acompanhe diariamente as dicas da DECO
e viva desafogadamente a época mais mágica do ano.
1# O subsídio de Natal também é para poupar
Não se esqueça de planear como o pode guardar e gastar. Defina o montante que quer despender e o que quer destinar a:
- Constituir ou reforçar a sua poupança para emergências;
- Amortizar parcialmente algum crédito;
- Poupar uma parte para a reforma.
Mais informação: Poupança: Como conseguir poupar?
2# Faça e cumpra o orçamento de Natal
Deve ser definido um valor para todos os gastos, um orçamento para o Natal. Este valor deve ser distribuído por cada tipo de despesa: para presentes, para as refeições das festas, para viagem, por exemplo. O objetivo é não ultrapassar o do valor definido. No final se sobrar dinheiro pode sempre ser colocado na poupança.
3# Se utilizar o cartão de crédito, seja responsável
Os cartões facilitam a vida do consumidor, mas também podem contribuir para o consumo excessivo. A verdade é que a facilidade de pagamento leva, muitas vezes, à perda do controlo dos gastos.
Gaste apenas o que definiu. Não se esqueça de que o crédito não pode ser visto como uma extensão do rendimento.
No entanto, se for às compras com pressa, e numa situação de stress, deve optar por deixar o cartão em casa. Estabelecer um limite máximo de valor para gastos com o cartão de crédito é fundamental, tal como não ultrapassar o plafond do cartão.
Mais informação: Cartão de crédito: Saber utilizar
4# Nesta época também é possível economizar
É possível gastar menos!
Para isso é necessário alterar alguns comportamentos e optar sempre (ou quase) pelas decisões mais económicas. Pequenos gestos podem mesmo fazer a diferença e só depende de cada um tomar essa decisão.
5# Compare os preços antes de comprar
Esta é uma dica que serve para tudo e para o ano inteiro: prendas, alimentação ou decoração. Depois de fazer o orçamento e a lista de compras, se quiser economizar tem de comparar preços.
Mais informação: Como gastar menos nas compras
6# A escolha do pinheiro de Natal deve ser um ato sustentável
A árvore de Natal é o elemento central da decoração natalícia, as opções no mercado são variadas, entre o pinheiro natural ou o artificial, o difícil será escolher. Mas, se a árvore do ano anterior ainda está em bom estado, é possível reutilizá-la e decorá-la com o que se tem em casa. Se não se tiver já nenhuma árvore, com alguma imaginação, consegue-se criar uma.
Mas se a preferência são os pinheiros verdadeiros, a escolha mais sustentável é comprar um envasado, neste caso o pinheiro ficará para o próximo Natal.
Está preocupado com o impacte ambiental das suas atividades do dia a dia? Sabe o que é a PEGADA CARBÓNICA? Conhece a sua? A DECO convida-o a saber a resposta:
Teste a sua pegada de carbono e surpreenda-se com o resultado
7# Use a imaginação para as prendas
O valor dos presentes de Natal não estão no seu custo, mas no que representam emocionalmente. Inovar no tipo de prendas pode contribuir para não desequilibrar as finanças. Se já sabe o que quer comprar, deve adotar alguns cuidados: ir às compras com alguma antecedência e de uma só vez (se possível); utilizar os canais online para comparar e comprar (tenha atenção à segurança dos pagamentos); não se deixar seduzir pelas promoções; controlar a utilização dos cartões de crédito.
Mas use a imaginação: um postal personalizado, um álbum de fotografias ou uma compota feita por si podem fazer a diferença.
8# Utilize pontos e descontos
Se tiver pontos acumulados em cartões de cliente pode utilizá-los. Verifique também se tem vales de desconto para uma próxima compra ou promoções em lojas parceiras. É uma questão de otimizar as suas compras de Natal.
9# Utilize o crédito com parcimónia
Deve evitar recorrer ao crédito para as despesas de Natal. Se já tem prestações de outros créditos, evite adicionar mais esta despesa mensal. É que se pagar em prestações, estará a pagar juros. Faça as contas à sua taxa de esforço. Nunca se esqueça que não deve gastar mais dinheiro do que aquele que tem disponível.
Mais informação: Problemas financeiros das famílias: qual a origem?
10# Tente não desperdiçar nada!
Planear é a palavra de ordem. Planeie as ementas natalícias com antecedência, o que é essencial para não desperdiçar dinheiro. Reduza o consumo e a quantidade de resíduos produzidos. Reutilize materiais, como por exemplo, papel de embrulho e decorações natalícias.
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11# Partilhe as despesas, ofereça presentes em conjunto
Reduza os gastos com a comida e peça a cada familiar para participar na ementa com diferentes contribuições. Junte-se a outros familiares ou amigos para oferecer presentes e verá que até se torna possível dar prendas muitos simpáticas sem pôr em causa o seu orçamento.
12# Separe os resíduos
Faça a separação dos diferentes resíduos, não se esqueça que pode reutilizar os papéis de embrulho e os laços decorativos. Separe e encaminhe os diferentes materiais, inclusivamente os biorresíduos, para reciclagem utilizando os ecopontos.
“Ano Novo, Vida Nova”
Nada como o início do ano para nos ajudar a tomar algumas decisões e resoluções. Este ano foi um ano bastante desafiadores no que diz respeito às finanças pessoais. As famílias foram obrigadas a reajustar os orçamentos familiares para conseguir suportar os aumentos do custo de vida e das taxas de juro.
E que tal neste Ano Novo repensar a sua vida financeira para a tornar mais resiliente, conseguindo face as adversidades que possam vir a existir?
É este o desafio que a DECO lança em 2025 a todos os consumidores. Se não sabe por onde começar, converse com a nossa equipa, temos todos o gosto em ajudá-lo.
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Black Friday, cuidados a ter
O conceito de “Black Friday” (assinalada a 29 de novembro) nasceu nos Estados Unidos e realiza-se sempre na sexta-feira, após o dia de Ação de Graças, que coincide com última do mês de novembro.
Consumidores e comerciantes estão a aderir a este novo conceito e são já imensas as superfícies comerciais que oferecem descontos. Esta data acaba por marcar a abertura da época para a compra de presentes de Natal.
Cuidados e estratégias a adotar
Os consumidores são muitas vezes seduzidos pelos descontos anunciados, mas é necessário ter alguns cuidados e adotar algumas estratégias para aproveitar bem as promoções desse dia:
- Conhecer e monitorizar os preços com antecedências. Em anos anteriores, a DECO verificou que algumas lojas manipulavam os preços., levando o consumidor a adquirir um produto na Black Friday por acreditar que está a poupar, quando, na verdade, não está. Uma boa estratégia será conhecer os preços dos produtos antes da promoção.
- Não comprar por impulso na Black Friday. Utilizar a regra dos 10 segundos: seja barato ou caro o consumidor deve pensar durante 10 segundos e perguntar: Será que preciso mesmo disto?
- Definir o dinheiro que se tem disponível para estas compras é essencial. É também fundamental não se deixar entusiasmar e comprar o que não necessita e gastar mais do que poderia.
- Nas compras online, o consumidor deve ver com atenção se o sítio é seguro, devendo conhecer a política de privacidade no que concerne aos seus dados. Nas compras pela internet há muitas marcas que lançam logo as suas campanhas à meia-noite e outras têm peças com desconto exclusivo nas lojas online.
- As compras efetuadas através da internet podem ser anuladas depois de o produto lhe ser entregue. O consumidor tem 14 dias seguidos para comunicar a sua desistência, sem pagar indemnização ou ter de indicar o motivo. O prazo conta-se a partir da data de receção do produto ou, no caso da prestação de serviços, da data de celebração do contrato.
- Cuidado com o custo total da compra, muitas lojas cobram despesas de envio, que variam consoante o tamanho e o peso dos produtos adquiridos.
Atenção aos pagamentos
Sempre que o consumidor efetua o pagamento deve guardar o comprovativo ou talões e analisar regularmente o extrato da conta, comparando as datas e os montantes movimentados.
No caso de detectar algum pagamento que não foi autorizado, deve comunicar de imediato a situação ao seu banco. Se desconfiar que foi alvo de uma situação de fraude, deverá contactar logo o banco e informar-se sobre os procedimentos a adotar, que geralmente passam pelo reporte às autoridades.
Mais informação: DECO preocupada com recusa de pagamento em numerário
Se pretende aproveitar a Black Friday, deve conhecer os seus direitos, ser responsável na gestão do seu dinheiro e adotar alguns comportamentos seguros.
Mais informação: Como gastar menos nas compras
Quer mais informação sobre esta temática?
Fale com os especialistas do Gabinete de Proteção Financeira através do número 213 710 238, ou envie-nos as suas dúvidas para o e-mail protecaofinanceira@deco.pt.
As férias acabaram? É tempo de se reorganizar financeiramente
As férias são, muitas vezes, sinónimo de gastos extra, situação que para muitas famílias se agrava com as despesas do regresso às aulas dos filhos.
O equilíbrio das finanças pessoais, neste período, pode ficar abalado e o recurso aos cartões de crédito para suportar despesas extra é frequentemente a saída para evitar rutura financeira.
Para muitos consumidores sobra mês ao salário e a solução vai sendo adiada com o acumular de dívida. Se for este o seu caso, não deixe arrastar a situação e procure livrar-se das dívidas rapidamente. É, pois, tempo de agir!
Esta poderá ser uma oportunidade para uma mudança na sua vida financeira, aproveitando para se organizar e planear. O tempo pode jogar a seu favor se aproveitar essas oportunidades e se tiver uma atuação positiva e focada em soluções concretizáveis.
Deixamos aqui cinco dicas que o podem ajudar a tornar esse caminho mais fácil:
- - Faça um “Check-up” financeiro para perceber a situação m que se encontra. Conhecer o ponto de partida é fundamental para definir os passos a dar;
- - Defina objetivos a alcançar, quantificados e o tempo necessário para os atingir;
- - Trace uma estratégia que lhe permita alcançar os objetivos definidos e elabore um Plano Financeiro de ação;
- - Faça um Orçamento, identificando onde gasta o dinheiro. Muitos pequenos, e aparentemente “insignificantes”, gastos podem fazer a diferença no orçamento e nem nos apercebemos deles.
- - Mobilize a família para a mudança de hábitos. Promova soluções criativas para reduzir gastos e aumentar o rendimento familiar.
A primeira prioridade será livrar-se das dívidas e evitar pagar juros.
Dado esse passo, será tempo de criar um Fundo de Emergência para fazer face a eventuais emergências que possam ocorrer no futuro e depois então promover a poupança para investimento e fazer crescer o seu dinheiro.
Finalmente, lembre-se de que pode promover a sua saúde financeira, investindo no conhecimento e literacia que o ajudarão, certamente, a melhorar competências, para uma gestão mais eficaz das suas finanças pessoais.
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O impacto dos incêndios na economia das famílias
O impacto dos incêndios florestais tem um efeito duradoiro na economia de muitas famílias confrontadas com a perda dos seus bens materiais e, por vezes, das suas fontes de rendimento.
É verdade que os efeitos imediatos dos incêndios são, em regra, de ordem económica repartindo-se por um vasto leque de áreas de intervenção, desde os meios destinados ao combate, à destruição da floresta, de infraestruturas até aos danos sofridos pelas famílias.
Mas para além da questão económica temos a questão social. Muitas famílias ficaram sem casa, a maioria delas habitação permanente, e para além desta realidade, viveram o pânico de ter o fogo a rondar as suas residências, algo extremamente penoso e difícil de imaginar.
Porém, depois do fogo, para quem perdeu a casa a dor continua. É necessário e urgente, tal como é referido no comunicado do conselho de ministros, de 17.09.2024, "oferecer o apoio mais imediato e urgente àqueles que não têm em casa um abrigo, um alojamento para os próximos dias, àqueles que ficaram sem meios de subsistência para se alimentarem, para se vestirem, para terem acesso às mais elementares necessidades do dia a dia".
A par desta penosa situação, temos ainda aqueles cidadãos que viram os seus postos de trabalho serem consumidos pelo fogo e vivem uma grande incerteza quanto aos seus rendimentos futuros.
As famílias, assim que tiverem condições, devem fazer o diagnóstico da sua situação financeira, verificando o impacto que os incêndios tiveram no seu rendimento, avaliando a possibilidade de os recuperar e analisando o impacto do lado das despesas.
A DECO tem reivindicado há vários anos a necessidade de criação de um fundo de catástrofe, aplicável nas situações que ocorram no âmbito dos fenómenos climáticos extremos, criado e gerido pelo Estado com vista a apoiar os consumidores mais vulneráveis.
Mais informação: Incêndios 2024: o flagelo continua!
A DECO expressa a sua solidariedade junto dos consumidores e autarquias, manifestando a nossa disponibilidade para apoiar os consumidores afetados pelos incêndios a renegociarem os seus encargos junto dos seus credores, sempre que se justificar e a analisar a possibilidade de obtenção dos apoios.
Para mais contactos e ajuda, Fale com os especialistas do Gabinete de Proteção Financeira através do número 213 710 238, ou envie-nos as suas dúvidas para o e-mail: protecaofinanceira@deco.pt .
Planear o regresso às aulas
Setembro é um mês financeiramente difícil para as famílias com jovens em idade escolar, já que veem aumentar os seus gastos com o início do ano letivo.
Este ano, embora se verifique algum alívio, a situação financeira da maioria das famílias ainda é complicada, com um quadro de rendimentos reduzidos para fazer face a todos as despesas inerentes ao regresso às aulas. Um custo de vida elevado, conjugado com a manutenção das elevadas prestação do crédito à habitação, ou renda, obriga muitas famílias a terem de fazer uma autêntica ginástica financeira em orçamentos que já não esticam mais.
Nesta altura do ano, é sempre necessário um bom planeamento e uma forte gestão do orçamento.
É necessário preparar o regresso as aulas com antecedência ?
É essencial que toda a família prepare antecipadamente o início do ano letivo. Começar por elaborar o orçamento mensal e integrar um item destinado à poupança, uma espécie de pé-de-meia para esta época do ano, poderá fazer toda a diferença para conseguir enfrentar as despesas do regresso as aulas, com algum equilíbrio financeiro e sem rotura do seu orçamento.
Quais os passos a seguir para preparar o regresso as aulas?
Fazer uma lista de compras
Comece por fazer uma lista detalhada dos artigos necessários e defina a prioridade destes, de forma a que lhe seja possível, se necessário, realizar reajustes.
Definir o dinheiro disponível para gastar
Estabeleça, de acordo com o orçamento familiar e a lista de artigos necessários, o valor que terá para gastar, permitindo-lhe ter a perceção da sua realidade financeira.
Verificar o estado do material escolar já existente
Reutilize os materiais que tenha de anos anteriores ou que familiares e amigos não utilizem e que partilhem. Para além de permitir poupar algum dinheiro, estará a ajudar o meio ambiente.
Aproveitar para comprar bens em segunda mão
Ponderar utilizar artigos em segunda mão, esta poderá ser um opção mais económica principalmente quando falamos em vestiário ou calçado, também poderá aproveitar os saldos.
Comparar preços e promoções
Compare preços, analise e avalie descontos e promoções. É importante que realize uma pesquisa prévia, e com antecedência , dos preços dos bens que pretende comprar em lojas físicas e online. Verifique se efetivamente a promoção ou o desconto lhe trazem vantagem. Não se esqueça de pedir fatura com número de contribuinte, para que possa deduzir essas despesas em sede de IRS.
Atenção: Aproveite os manuais escolares gratuitos, através da plataforma mega. Aqui são disponibilizados vouchers aos encarregados de educação que permitem a aquisição dos livros sem qualquer custos.
Que cuidados se deve ter na utilização do cartão de crédito ou do recurso aos crédito pessoal para fazer face a estas despesas?
Utilizar crédito para adquirir material escolar ou outros itens é uma decisão que deverá ser bem ponderada e consciente, para além de sempre consonante com a realidade financeira de cada família. É essencial que tenha presente que estamos a falar de créditos que pressupõem o pagamento de juros elevados.
Não se pode esquecer que no mês seguinte terá de pagar a prestação associada ao crédito e que este montante poderá desequilibrar o seu orçamento familiar.
Neste processo poderá acontecer um agravamento das dificuldades financeiras e da sua taxa de esforço, isto é, o peso que as prestações terão no rendimento familiar, e consequentemente o desenrolar de uma situação de excesso ou de sobre endividamento.
Caso tenha baixos recursos financeiros e não consiga suportar as despesas escolares, sabe que pode fazer?
Poderá recorrer à ação social escolar, que é dirigida a crianças e jovens que integram famílias economicamente vulneráveis. Este apoio consiste na comparticipação económica de um conjunto de despesas, como por exemplo alimentação, material escolar, visitas de estudo e, em alguns casos, até transporte.
Para tal, deverá informar-se no estabelecimento de ensino ou estar atento às páginas online dos agrupamentos de escolas e das associações de pais para se informar sobre os critérios de acesso, o procedimento de candidatura e demais informações. Paralelamente, alguns municípios oferecem kits escolares aos alunos das escolas da sua área de jurisdição, que, em regra, incluem material escolar.
Viva o regresso as aulas com equilíbrio financeiro e siga os nossos conselhos.
Quer mais informação sobre esta temática?
Fale com os especialistas do Gabinete de Proteção Financeira através do número 213 710 238, ou envie-nos as suas dúvidas para o e-mail: protecaofinanceira@deco.pt .
Mas se o que pretende é orientação financeira especializada ou a intervenção do Gabinete de Proteção Financeira para a resolução da sua situação então registe-se e apresente-nos a sua situação .
Dia dos Namorados: finanças pessoais a dois?
O dinheiro é, frequentemente, uma fonte de ansiedade e conflitos para um casal, por isso é importante que se fale abertamente sobre ele para prevenir possíveis conflitos.
Perante os diversos desafios na gestão das finanças pessoais, muitos casais hesitam na melhor opção a tomar para o bem-estar financeiro da relação. Porém, falar sobre dinheiro é essencial.
Gerir dinheiro é sempre uma tarefa complexa e a dois torna-se ainda mais difícil, dada a necessidade de conciliar diferentes escolhas.
Existem algumas dicas que podem ser adotadas e que poderão ser úteis na concretização dos seus objetivos financeiros e na sua felicidade enquanto casal.
1. Falar abertamente sobre dinheiro
É importante uma conversa clara sobre os objetivos seus financeiros e os planos um com o outro
2. Definir objetivos e metas
Em conjunto devem identificar objetivos e metas financeiras claras, a curto, médio e longo prazo
3. Elaborar um orçamento
Devem elaborar um orçamento com todas as despesas fixas e variáveis, que deve ser ajustada regularmente.
4. Contas juntas ou separadas?
Não existe uma resposta certa, cabe ao casal analisar qual a melhor opção, pesando as vantagens e desvantagens de cada opção.
5. Contas sempre em dia
É importante fazer os pagamentos atempadamente e ter controlo sobre todos os gastos.
6. Fundo de emergência
Um dos objetivos deve ser a criação de um fundo de emergência sobretudo para eventuais
7. Taxa de esforço
Uma meta poderá ser o de procurar amortizar, da forma mais eficiente possível, dividas de crédito privilegiando uma taxa de esforço sempre abaixo dos 35%.
8. Poupança e investimento
Definam o quanto desejam poupar por mês ou por ano, e decidam em conjunto onde aplicar esse dinheiro
9. Autonomia financeira pessoal
É importante que cada um tenha liberdade para fazer os seus gastos pessoais, na medida do possível.
10. Celebrar as conquistas
Sempre que alcançarem as metas propostas celebrem essa conquista. Isto vai não só estimular a prossecução dos planos como, mais uma vez, reforçará o espírito de união.
Mais informação: Planear e gerir o orçamento em família
Tenha sempre em atenção as próprias necessidades e as da sua cara-metade no momento de decidir qual a melhor forma de gerir as finanças em casal. Não se esqueça de conversar francamente sobre o planeamento e as estratégias que fazem mais sentido para alcançar as metas financeiras do casal.
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Semana da Formação Financeira
A Semana da Formação Financeira é uma iniciativa promovida, anualmente, pelos supervisores financeiros (Banco de Portugal, Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões e Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) e pelos parceiros do Plano Nacional de Formação Financeira, com o objetivo de sensibilizar a população para a importância da formação financeira.
#Mantém-te ON e informad@!
A DECO, enquanto Parceira do Plano Nacional de Formação Financeira, vai marcar presença na semana da formação financeira, através da dinamização de workshops online dedicados ao tema #Mantém-te ON e informad@!.
Estas sessões, decorrerão entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro, destinam-se a alunos do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário,.
Atualmente, cada vez mais utilizamos os meios digitais para fazer compras e pagamentos online e, também, aceder a produtos e serviços financeiros digitais. Na verdade, através de um computador, de um telemóvel ou de um tablet, em qualquer altura do dia, conseguimos aceder a estes serviços, fazer transferências, créditos, de forma mais prática e rápida.
Contudo, temos de ter cuidado! Este acesso tão fácil traz-nos alguns riscos, estando na base do aumento de situações de fraudes financeiras online. É cada vez mais importante, estar bem presente no nosso dia a dia termos como: phishing (i.e., fazer-se passar por uma entidade, para fazer uma recolha de dados e, posteriormente, utilizá-los de forma enganosa), pharming (vírus que se instala nos aparelhos eletrónicos e abre páginas de forma a recolher os dados pessoais), Spyware (aplicações aparentemente inofensivas, que têm como objetivo espiar o que fazemos online) e SIM Card Swap (ataque que direciona as chamadas e SMS que recebemos para outro telemóvel).
Quem ainda não recebeu uma SMS de um suposto filho que perdeu o telemóvel e precisa de dinheiro, fazendo um esquema fraudulento com MbWay? Ou recebeu uma conta por um comercializador de energia para pagar?
Assim, é importante informar os mais jovens, ávidos destas tecnologias e de todas as oportunidades que lhes oferecem, dando-lhes mais informação, pesquisa e conhecimento sobre os riscos e os cuidados a ter online. Desta forma, previne-se situações fraudulentas, garantindo um uso mais seguro destas tecnologias.
Mais informação em:
Precisa de mais informação?
Entre em contacto com a DECOJovem, programa de educação do consumidor promovido pela DECO, dirigido às escolas., através do e-mail: decojovem@deco.pt
Como está a saúde das suas finanças pessoais?
Todos nós podemos, num momento da nossa vida, ser afetados por uma circunstância negativa, que terá impacto nas nossas finanças pessoais.
As crises económicas são cíclicas e podem ter repercussões muito negativas na vida das famílias. A crise que hoje atravessamos tem associada uma inflação galopante, uma subida abrupta das taxas de juro, vivências que muitos consumidores não tinham sentido.
Mas, para além das crises macroeconómicas generalizadas e cíclicas, podem surgir situações de crise a nível pessoal, decorrentes de imprevistos, como por exemplou desemprego, separação, falecimento de familiar, doença ou até de um acidente de automóvel, deixando quem atinge sem saber o que fazer.
Não deixe que o descontrolo da sua vida financeira lhe cause ansiedade e aposte na prevenção, evitando o stress e desequilíbrio emocional para que, muitas vezes, a família é arrastada.
Quem estiver devidamente preparado para ultrapassar uma eventual crise, conseguindo perspectivar imprevistos ou minimizar o impacto de fatalidades que possam ocorrer, estará mais habilitado a encarar o futuro com maior tranquilidade.
As crises equivalem a desafios, mas são também oportunidades de evolução. Conte com o apoio da DECO para avaliar o estado das suas finanças pessoais?
Vamos ajudá-lo a avaliar a sua situação financeira, a melhor gerir o orçamento familiar e os seus créditos, mas também a identificar barreiras ao seu desenvolvimento, permitindo assim preconizar soluções e delinear um plano de ação eficaz que possibilite evitar ou ultrapassar eventuais dificuldades.
Antecipar problemas é uma forma de os resolver e, muitas vezes, de evitar que sucedam.
Tendo como missão contribuir para uma melhor literacia financeira, o projeto sobreviver à crise pretende ajudar os consumidores a ultrapassar a crise económica, tarefa nem sempre fácil, mas possível com planeamento adequado, algum rigor, foco e perseverança.
Neste espaço será possível recolher apoio e informação para definir uma estratégia nesse sentido, promovendo, não só, a identificação de problemas e a elaboração de um diagnóstico financeiro, mas também as soluções a atingir, que permitam ao consumidor assumir o controlo da sua vida financeira, capacitando-o a agir perante uma situação de dificuldade financeira e a tomar decisões informadas.
Queremos a ajudá-lo a assumir com confiança o controlo das suas finanças pessoais, pese embora a nossa aposta seja essencialmente na prevenção e no conhecimento, para que possa agir em conformidade, fazer as melhores escolhas e evitar o sobre-endividamento.
É possível garantir a estabilidade financeira da sua família no futuro e ao longo da vida.
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