O aumento da ocorrência de fenómenos extremos em Portugal acarreta cada vez mais riscos para os consumidores, como o flagelo dos incêndios que se tem vivenciado, criando situações de injustiça climática, impondo-se mais necessidade de proteção.

É urgente a criação de apoios estatais para proteger as populações prejudicadas, principalmente as famílias mais vulneráveis, sem qualquer contrato de seguro.

 

A DECO tem reivindicado há vários anos a necessidade de criação de um fundo de catástrofe, aplicável nas situações que ocorram no âmbito dos fenómenos climáticos extremos, criado e gerido pelo Estado com vista a apoiar os consumidores mais vulneráveis.

 

Infelizmente esta situação não é nova, evidenciam-se várias situações possíveis:

  • Cidadãos com contratos de seguros, com cobertura para o efeito, mas perdidos no modo como agir e os acionar;
  • Cidadãos com seguros, mas sem coberturas para este tipo de sinistro;
  • Cidadãos vulneráveis que não detêm qualquer apólice.

 

Paralelamente, existem contratos relativos aos serviços públicos essenciais (eletricidade, gás, água, telecomunicações) que poderão não estar a ser prestados, dada a afetação das infraestruturas, e que os cidadãos poderão precisar de apoio no contacto com os diferentes prestadores.

 

A DECO expressa a sua solidariedade junto dos consumidores e autarquias, manifestando a nossa disponibilidade para informar e apoiar os consumidores afetados pelos incêndios.

 

Se precisar de ajuda, conte com a sua Associação, contacte-nos para colocar linha WhatsApp, 966 449 110, pelo email deco@deco.pt, ou através do contacto 213 710 200.