Nos últimos anos, o jogo tem conquistado cada vez mais portugueses, especialmente nas plataformas online de apostas desportivas e casinos virtuais.

 

A facilidade de acesso, a publicidade constante e a promessa de ganhos rápidos tornam o jogo presente no dia a dia de milhares de pessoas. Mas por trás do entretenimento, esconde-se um risco sério: comportamentos aditivos que podem comprometer gravemente o orçamento familiar. Esta é uma realidade que a DECO tem acompanhado de forma crescente.

 

O impacto financeiro do jogo

 

O impacto do jogo nas finanças pessoais é muitas vezes devastador. Muitos acabam por gastar uma parte significativa do salário nas apostas, recorrendo a crédito pessoal ou cartão de crédito para continuar a jogar.

Este ciclo de perdas sucessivas, na tentativa de recuperar dinheiro, gera sobre-endividamento, conflitos familiares e problemas emocionais, como ansiedade e depressão.

 

O perigo das raspadinhas

 

A problemática não se restringe apenas ao jogo online. As raspadinhas, vendidas em quase todos os quiosques e supermercados, são um dos jogos mais populares em Portugal. O baixo custo, a facilidade de acesso e a promessa de prémios instantâneos criam a ilusão de que se trata de um passatempo inofensivo.

Todavia, o consumo regular pode representar um peso significativo na economia doméstica, desviando dinheiro que poderia ser usado em poupança, no pagamento de dívidas e em muitos casos no pagamento de despesas correntes.

Como se pode proteger: a autoexclusão

 

Uma das ferramentas mais importantes é a autoexclusão voluntária, disponibilizada pelo Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ). Esta funcionalidade permite bloquear o acesso a todos os sites de jogo online licenciados em Portugal, impedindo novas contas ou o acesso às existentes durante o período definido.

 

Autoexclusão da prática de jogos e apostas online: plataforma de autoexclusão do SRIJ 

 

Mais informação: https://www.srij.turismodeportugal.pt/pt/sos-jogadores/autoexclusao-e-proibicao

 

A combinação de informação, acompanhamento e medidas de controlo permite recuperar o equilíbrio financeiro e emocional, prevenindo que o problema se agrave.

O vício do jogo é um problema real e crescente.

 

Reconhecer o problema, procurar ajuda e utilizar ferramentas como a autoexclusão são passos fundamentais para retomar o controlo sobre o dinheiro e a própria vida.

 

 

Procurar ajuda especializada

 

Se sente que perdeu o controlo, é fundamental que procure apoio especializado.

 

Existem linhas de ajuda e entidades dedicadas ao tratamento da dependência do jogo, como a Linha Vida – SOS Droga/Jogo: 1414 (chamada gratuita, 24h/dia).

 

Para apoio na reorganização financeira, a DECO disponibiliza aconselhamento especializado: Gabinete de Proteção Financeira.  Fale com os especialistas do Gabinete de Proteção Financeira através do número 213 710 238, ou envie-nos as suas dúvidas para o e-mail: protecaofinanceira@deco.pt .

 

 

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