Com o aumento da esperança média de vida e as previsões da Comissão Europeia a apontar para que a queda do valor das reformas seja para metade nos próximos 25 anos, é recomendado que se comece a criar uma poupança para a reforma o mais cedo possível. Planear a reforma antecipadamente é uma prioridade para que o cidadão possa manter um nível de vida idêntico ao que se possuía na idade ativa.

De acordo com o 4º Inquérito à Literacia Financeira dos Portugueses, divulgado pelo Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF) em Abril de 2024, a maioria dos portugueses (cerca de 80,9%) afirma confiar quase em exclusivo no Estado a sua reforma, esperando que a sua pensão de velhice seja financiada através dos descontos habituais para a Segurança Social ou outro regime contributivo obrigatório.

 

Todavia, estima-se que num futuro próximo os valores das pensões diminuam. Por essa razão, poupar para a reforma deve ser encarado como um objetivo ao longo da vida ativa, devendo iniciar-se logo que se entra no mercado de trabalho.

 

Tomada a decisão de iniciar uma poupança com o objetivo de acautelar a reforma, a questão que mais frequentemente se coloca é: qual o produto ou produtos financeiros mais interessantes para cumprir essa meta?

 

A poupança para a reforma deve ser consistente e regular, podendo ser feita de muitas formas e com recurso a vários produtos financeiros. Para além dos depósitos a prazo e do investimento, dependendo do risco que se pretende assumir, existem vários produtos financeiros disponíveis no mercado:

  • Planos Poupança Reforma-PPR;
  • Certificados de aforro e do tesouro;
  • Seguros de capitalização;
  • Carteiras de fundos de investimento;
  • Ações ou imóveis.

 

Os consumidores portugueses têm uma predileção especial pelos PPR, sendo as razões dessa preferência diversas, desde logo por exigirem montantes de subscrição baixos, pela simplicidade que incutem ao ato de poupar e pelos benefícios fiscais associados.

 

Seja qual for a sua solução de poupança, o consumidor deve informar-se cuidadosa e atempadamente, avaliando as vantagens e riscos de cada produto,  antes de decidir.

 

Crucial será não subestimar a poupança para a reforma e a importância de a planear a reforma, o mais cedo possível, para garantir estabilidade financeira e segurança no futuro.

 

A DECO sugere-lhe que consulte o Portal da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões.  Entretanto assista ao vídeo À CONVERSA C/ Diogo Alarcão, Administrador da ASF, que integra o projecto da DECO Sobreviver à Crise, com o apoio do Fundo do Consumidor. 

 

Para mais esclarecimentos, conte com a equipa da DECO: protecaofinanceira@deco.pt;  21371 02 38.