Para muitas famílias conseguirem que o dinheiro chegue até ao final do mês é uma verdadeira aventura e  implica muita ginastica orçamental.  Falar da importância da  poupança  é quase tabu.

 

Mas, é possível  poupar adotando novos hábitos ou comportamentos, de modo a reduzir custos.

O que é a poupança?

A poupança é a parte do rendimento disponível que não é consumida. Poupar exige que não se consuma todo o rendimento.

Poupar é não gastar hoje para gastar no futuro.

 

Por onde começar?

Uma boa forma de começar a poupar é definir um objetivo.

Por exemplo,  definir como objetivo  fazer um fundo de emergência,  para dar de entrada para a compra da casa, para acautelar a diminuição de rendimento na reforma,  por exemplo.

Tendo por base o, será mais fácil definir o horizonte temporal da tua poupança, isto porque o objetivo pode ser de curto ou de longo prazo.

É importante saber quanto tempo pé necessário ara conseguir  atingir o  objetivo.

Quando e quanto se deve poupar?

Todos os meses, ou sempre que possível e com regularidade, as famílias devem retirar uma parte dos seus rendimento para uma poupança.

 

O ideal seriam 10% do rendimento, no entanto esta avaliação terá que ser feita, caso a caso.

 

Fazer um orçamento familiar ajuda?

Ajuda, e é um bom instrumento para gerir o dinheiro. Deve começar  por se  registar o que  recebe e o que gasta diariamente, com este exercício conseguirá chegar-se ao fim do mês e fazer rapidamente uma soma de todos  gastos mensais.

Tão importante como o que gasta é o que recebe.

 

No final do mês o saldo não deve ser negativo porque significa que gastou mais do que aquilo que tem.

Deve envolver-se toda a família. Este é um excelente ponto de partida para uma boa gestão financeira e o inicio para fazer o seu orçamento familiar.

 

 

É possível reduzir os gastos no dia-a-dia?

 

É, exige alguma disciplina. Assim, antes de  realizar uma compra, mesmo  de um valor reduzido, deve  pensar durante 10 segundos nas seguintes questões:

  • Será que necessito mesmo disto?
  • Se necessito, será que não existe uma alternativa mais barata?

 

Apenas devemos comprar o que verdadeiramente necessitamos e que está previsto no nosso orçamento familiar.

 

Nunca se deve esquecer que fazer compras por impulso… pode arruinar o orçamento.

 

Quando não se consegue resistir  deve privilegiar-se andar com pouco dinheiro, notas e moedas, na carteira, evitar utilizar o cartão de crédito.

É verdade que no dia a dia há sempre pequenas coisas nas quais podemos agastar dinheiro sem nos apercebermos como o pequeno almoço fora de casa, os cafés ao longo do dia, um bolo  (…) temos que controlar o que gastamos mesmo que sejam apenas moedas.

 

Definir as despesas é uma boa estratégia?

 

Sem dúvida.  Os gastos com as compras de supermercado têm um grande peso no orçamento familiar pelo que é fundamental planear e controlar as mesmas,  para que não se façam  compras desnecessárias ou, até, para evitar as tradicionais compras por impulso.

É importante planear para evitar custos extra.

Todos já passámos pela  experiência de  ir ao supermercado comprar apenas uma ou duas coisas que estavam a fazer falta, mas saímos  de lá com um saco cheio e uma conta  muito superior ao que tínhamos imaginado.

E as promoções,  quem resiste àquela promoção de 50%?

E a experimentar aquele  chocolate  novo anunciado na televisão?

Sim… não é fácil, mas se queremos economizar o  melhor é pensar em casa no que é essencial comprar, fazer uma lista de compras e cumpri-la na hora das compras. Não se esqueça de comprar os preços, por isso vá com algum tempo às compras.

Este comportamento permite realmente economizar dinheiro e   também evita o desperdício de alimentos.

É muito importante planear e controlar o orçamento familiar com vista a atingir as metas que tenham sido definidas antecipadamente.

 

É aconselhável criar uma  rotina mensal para a poupança?

Poupar sempre… no início do mês e não no fim. No fim não sobra nada.

 

Poupa-se não o que sobra, mas o que se definiu como objetivo. A poupança tem que ser um objetivo que se definiu para alcançar uma meta. A meta somos nós que a definimos e pode ser um jantar, umas férias, um carro, uma poupança para a reforma….

 

Não podemos esquecer que a poupança deve ter também como finalidade prevenir situações imprevistas que possam acarretar o aumento das despesas ou a redução do rendimento.

 

Ora, a poupança não é mais do que a parcela do nosso rendimento que não é gasto no período em que é recebido e, por consequência, é guardado para ser utilizado num momento futuro. E deve ser no início do mês que deve ser retirada e destinada à poupança.

 

O que fazer com a poupança?

 

Tão importante como estabelecer objetivos e metas é  fazer um investimento responsável da poupança. O dinheiro parado perde valor. Assim as perguntas que se colocam é:

  • como fazer crescer o seu dinheiro com a poupança?
  • Como e onde aplicá-lo de forma a que este fomente de forma sistemática e sem oscilações?

Deve começar  por se escolher aplicações financeiras adequadas aos objetivos definidos,  não se devem assumir riscos  desconhecido e a rendibilidade da aplicação deve  estar de acordo com as expectativas. São múltiplos os produtos financeiros disponíveis para aplicar a poupança.

 

Tão importante como definir a quantia a poupar é conhecer as regras para um investimento responsável. Uma informação errada ou insuficiente pode originar perdas significativas e riscos elevados.

 

Como  aplicar o dinheiro da poupança?

Na hora de aplicar o dinheiro da poupança há alguns aspetos a ter em conta:

    • Conhecer as caraterísticas  das aplicações escolhidas;
    • Avaliar previamente os seus riscos;
    • Acompanhar o comportamento das aplicações ao longo do tempo;
    • Analisar as alternativas disponíveis no mercado.

Deve ainda:

    • Evitar por em risco a poupança do agregado familiar;
    • Ponderar a diversificação  das aplicações financeiras.

 

Conte sempre com o nosso apoio e  informação. Assista ao nosso vídeo  sobre como evitar a rutura financeira aqui:

 

 

 

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