O impacto dos incêndios florestais tem um efeito duradoiro na economia de muitas famílias confrontadas com a perda dos seus bens materiais e, por vezes, das suas fontes de rendimento.
É verdade que os efeitos imediatos dos incêndios são, em regra, de ordem económica repartindo-se por um vasto leque de áreas de intervenção, desde os meios destinados ao combate, à destruição da floresta, de infraestruturas até aos danos sofridos pelas famílias.
Mas para além da questão económica temos a questão social. Muitas famílias ficaram sem casa, a maioria delas habitação permanente, e para além desta realidade, viveram o pânico de ter o fogo a rondar as suas residências, algo extremamente penoso e difícil de imaginar.
Porém, depois do fogo, para quem perdeu a casa a dor continua. É necessário e urgente, tal como é referido no comunicado do conselho de ministros, de 17.09.2024, “oferecer o apoio mais imediato e urgente àqueles que não têm em casa um abrigo, um alojamento para os próximos dias, àqueles que ficaram sem meios de subsistência para se alimentarem, para se vestirem, para terem acesso às mais elementares necessidades do dia a dia”.
A par desta penosa situação, temos ainda aqueles cidadãos que viram os seus postos de trabalho serem consumidos pelo fogo e vivem uma grande incerteza quanto aos seus rendimentos futuros.
As famílias, assim que tiverem condições, devem fazer o diagnóstico da sua situação financeira, verificando o impacto que os incêndios tiveram no seu rendimento, avaliando a possibilidade de os recuperar e analisando o impacto do lado das despesas.
A DECO tem reivindicado há vários anos a necessidade de criação de um fundo de catástrofe, aplicável nas situações que ocorram no âmbito dos fenómenos climáticos extremos, criado e gerido pelo Estado com vista a apoiar os consumidores mais vulneráveis.
Mais informação: Incêndios 2024: o flagelo continua!
A DECO expressa a sua solidariedade junto dos consumidores e autarquias, manifestando a nossa disponibilidade para apoiar os consumidores afetados pelos incêndios a renegociarem os seus encargos junto dos seus credores, sempre que se justificar e a analisar a possibilidade de obtenção dos apoios.
Para mais contactos e ajuda, Fale com os especialistas do Gabinete de Proteção Financeira através do número 213 710 238, ou envie-nos as suas dúvidas para o e-mail: protecaofinanceira@deco.pt .