Kit de Emergência Financeira: Inclua Dinheiro Vivo, Mas na Medida Certa
Hoje em dia, usamos cada vez mais cartões, MB Way e pagamentos digitais. São rápidos, práticos e seguros.
Mas um estudo recente do Banco Central Europeu - BCE (“Keep calm and carry cash” - “Mantenha a calma e ande com dinheiro”) vem lembrar-nos de algo essencial: o dinheiro físico continua a ser indispensável em situações de emergência.
O BCE analisou quatro grandes crises recentes, a pandemia de covid-19, a guerra na Ucrânia, a crise da dívida grega e o apagão ibérico de 28 de abril de 2025, tendo concluído que sempre que a estabilidade é posta em causa, a procura por numerário por parte dos consumidores aumenta.
Foi assim em março de 2020, quando, nos primeiros 90 dias da pandemia, circularam mais 19,5 mil milhões de euros em notas do que o esperado. E todos ainda nos lembramos do apagão ibérico de abril deste ano: mais de 50 milhões de pessoas ficaram sem eletricidade e sem pagamentos digitais durante várias horas. Quem tinha dinheiro em casa conseguiu garantir as suas compras essenciais. Quem não tinha, sentiu-se completamente desesperado sem conseguir adquirir alguns bens essenciais.
Dinheiro: o “pneu suplente” do sistema de pagamentos
Segundo o BCE, o dinheiro vivo funciona como um seguro coletivo, um “pneu suplente” que garante que a economia continua a funcionar mesmo quando os sistemas digitais falham.
Além da utilidade prática, há também uma dimensão emocional: ter dinheiro em casa dá uma sensação de controlo e segurança, especialmente em tempos de incerteza.
Mas atenção: não exagere!
Ter dinheiro em casa não significa guardar grandes quantias. Manter demasiado numerário é um risco:
- Segurança: aumenta a probabilidade de perda em caso de roubo.
- Perda de valor: o dinheiro parado perde poder de compra com o tempo, por causa da inflação.
Quanto numerário devemos ter em casa?
As recomendações oficiais de alguns países europeus sugerem entre 70 e 100 euros por pessoa, o suficiente para 72 horas de despesas essenciais. Mas, por exemplo a Suécia recomenda o equivalente a uma semana de gastos básicos.
Na DECO, aconselhamos que esta pequena reserva seja feita em notas de valor reduzido, para facilitar compras rápidas.
O dinheiro como parte do seu kit de preparação familiar
Tal como deve ter lanternas, pilhas, água ou um rádio para imprevistos, o numerário deve fazer parte do seu kit de emergência financeira. Esta pequena precaução pode garantir que consegue manter a sua autonomia e proteger a sua família em momentos críticos.
Proteja-se. Planeie. Esteja preparado
Guarde uma pequena reserva de dinheiro em casa, o suficiente para o essencial, e não mais do que isso. É simples, seguro e pode fazer toda a diferença quando os sistemas falham.
Sempre que tenha dúvidas , não hesite em contactar o Gabinete de Proteção Financeira através do telefone (+351) 21 371 02 38 ou email protecaofinanceira@deco.pt
Dia dos Avós: Bem-estar financeiro
O Dia Nacional dos Avós, celebrado a 26 de julho, é uma excelente oportunidade para reconhecer a importância social, cultural e económica dos avós no seio das famílias portuguesas.
O Gabinete de Proteção Financeira da DECO (GPF) divulgou um relatório que evidencia os desafios económicos que os cidadãos com mais de 65 anos enfrentam. Os avós portugueses deparam-se com realidades que, muitas vezes, comprometem uma velhice com dignidade, autonomia e segurança.
Pedidos de orientação e aconselhamento financeiro aumentam entre seniores
Em 2024, os consumidores seniores representaram mais de um em cada quatro pedidos de apoio à DECO, confirmando que esta faixa etária é especialmente vulnerável a alterações económicas. Com rendimentos fixos e limitados, os seniores enfrentam crescentes pressões financeiras, agravadas por:
- Inflação persistente, especialmente nos bens alimentares: entre 2020 e junho de 2025, os preços da alimentação aumentaram mais de 30%, o que penaliza de forma desproporcionada os orçamentos dos mais velhos.
- Subida das rendas de habitação, com um aumento médio de 6,98% em 2024, segundo o INE.
- Custos elevados com energia e medicamentos, que consomem uma fatia significativa dos rendimentos mensais.
- Pensões insuficientes: em 2025, a pensão média é de 592,64€, valor muito abaixo do salário mínimo nacional.
- Ausência de redes de apoio, fatores que agravam a vulnerabilidade económica e limitam a capacidade de resposta a situações imprevistas.
Os consumidores seniores e o recurso ao crédito
Apesar de apresentarem, em média, um menor nível de endividamento do que outras faixas etárias, os seniores revelam maior dificuldade em recuperar o equilíbrio financeiro, devido a:
- Impossibilidade de aumentar os rendimentos
- Baixa flexibilidade orçamental.
- Dificuldade nas renegociações das condições dos créditos.
Nos pedidos de ajuda recebidos pelo GPF da DECO é frequente encontrarmos consumidores seniores com cinco responsabilidades de crédito, sobretudo em créditos pessoais e cartões de crédito. Estas modalidades, associadas a taxas de juro elevadas, entre 15% e 19% nos cartões, representam riscos reais de desequilíbrio e sobre-endividamento.
Segundo o Eurostat (2023), 32,6% dos seniores portugueses vivem em situação de privação material e social severa, o valor mais elevado da Europa Ocidental. Sem fundo de emergência para acautelar qualquer imprevisto, uma avaria de um eletrodoméstico, uma despesa médica, ou um apoio a familiares, transforma-se numa ameaça concreta à sua estabilidade financeira.
O apoio da DECO: por uma vida senior financeira saudável
Neste contexto, o GPF DECO assume um papel essencial, disponibilizando um acompanhamento confidencial, especializado e personalizado a todos os consumidores seniores.
A sua intervenção passa por:
- Reorganização do orçamento familiar
- Renegociação de créditos e reestruturação da dívida
- Apoio no acesso a prestações sociais
- Prevenção do sobre-endividamento
- Promoção da literacia e inclusão financeira
Mais do que uma resposta pontual, o GPF é uma rede de proteção e capacitação, que atua para garantir que quem já tanto contribuiu para a sociedade possa viver com mais tranquilidade e dignidade.
Dia dos Avós 2025: celebrar e proteger
Neste Dia dos Avós 2025, a DECO reafirma o seu compromisso com a defesa dos direitos económicos e sociais dos consumidores seniores. Defendemos uma etapa da vida mais segura, informada e ativa, para uma velhice com respeito, voz e proteção financeira.
Ouça o nosso Podcast, POD e Deve sobre o dia dos avós
!
A DECO pode ajudar. Para apoio especializado e confidencial, contacte:
📞 213 710 238
📧 protecaofinanceira@deco.pt
Como se preparar financeiramente para as férias
Para muitos portugueses as férias são o momento mais esperado do ano, um tempo para descansar, recarregar energias e criar boas memórias.
No entanto, aquilo que deveria ser sinónimo de tranquilidade pode facilmente transformar-se numa fonte de stress… sobretudo financeiro. Para garantir que as férias são realmente um período de pausa e não de preocupações no regresso, faça um planeamento financeiro adequado.
O erro de não planear
No Gabinete de Proteção Financeira (GPF) da DECO é comum recebermos, após o verão, famílias com dificuldades em cumprir os compromissos financeiros assumidos. A razão é quase sempre a mesma: férias feitas sem controlo dos gastos ou sem considerar a realidade do orçamento familiar.
Planeie, antes de tudo!
O primeiro passo é simples, mas essencial: planear com antecedência.
O ideal seria começar a preparar as próximas férias assim que as anteriores terminam. Mas mesmo que tal não aconteça, deve agir com algum tempo de antecedência, o que lhe permitirá aproveitar melhores preços e manter o controlo sobre as despesas.
Defina um orçamento realista
Antes de escolher o destino de sonho, é fundamental perceber quanto pode efetivamente gastar. Para isso, avalie:
- O seu rendimento mensal disponível;
- As despesas fixas e outros encargos já assumidos;
- E só depois defina um teto máximo para as férias.
Com este limite em mente, poderá tomar decisões mais conscientes e ajustar os seus planos à sua realidade financeira.
Crédito para férias? Só com responsabilidade
O ideal será sempre financiar as férias com poupança própria. No entanto, em situações excecionais, o recurso ao crédito pode ser ponderado, desde que com muita responsabilidade. Antes de avançar, garanta que:
- Avaliou devidamente a sua capacidade de pagamento, sem comprometer outras obrigações;
- O crédito tem uma taxa de juro e condições vantajosas;
- O seu orçamento acomoda mais esta prestação, mantendo margem para imprevistos e despesas correntes.
Cartão de crédito: só se liquidar a 100%
Se optar por pagar com cartão de crédito, faça-o apenas se conseguir liquidar a totalidade da fatura no final do mês, evitando assim juros. Neste caso, o cartão até pode oferecer vantagens, como seguros de viagem incluídos.
Contudo, o uso descontrolado do cartão, muitas vezes potenciado pela sensação de “dinheiro disponível”, é uma das principais causas de endividamento nas férias. Sem controlo, o cartão transforma-se num passaporte para o sobre-endividamento.
Poupança antecipada: o seu maior aliado
Criar uma conta poupança exclusiva para as férias, com transferências mensais automáticas, é uma estratégia eficaz. Pequenos montantes, poupados ao longo do ano, podem resultar numa verba suficiente para umas férias tranquilas, sem recurso a crédito.
Inclua todas as despesas
Ao definir o seu orçamento de férias, não se esqueça de contabilizar todos os custos associados, como:
- Transportes (voos, combustível, portagens);
- Alojamento;
- Alimentação;
- Atividades, visitas e entradas;
- Seguros de viagem;
- Lembranças e pequenas compras;
- E uma verba de reserva para imprevistos.
Vantagens de planear com antecedência
Planeando com tempo, ganha mais do que tranquilidade. Pode ainda:
- Aproveitar promoções e descontos;
- Comparar preços com calma;
- Analisar avaliações e reclamações de fornecedores;
- Prevenir-se contra fraudes ou burlas;
- Evitar gastos impulsivos.
Dica final: prepare-se para o inesperado
Mesmo com tudo organizado, os imprevistos acontecem: uma mala perdida, um voo cancelado, uma avaria ou um problema de saúde podem estragar as suas férias e o seu orçamento.
Ter um fundo de emergência para férias é uma forma inteligente de garantir tranquilidade.
Férias sem stress financeiro? Sim, é possível!
As férias devem ser um tempo de descanso, e não de preocupação com dívidas. Com organização, disciplina e escolhas conscientes, é perfeitamente possível desfrutar ao máximo sem comprometer o futuro financeiro da família.
Comece já a planear… e tenha umas férias verdadeiramente relaxantes!

Episódio Especial: Férias Financeiramente Saudáveis
No novo episódio especial do POD e DEVE, da DECO, falamos sobre os cuidados a ter para planear umas férias financeiramente saudáveis.
Já definiu o valor que tem disponível para as suas férias? Fez o seu orçamento de férias?

https://youtu.be/hZ5HiyMgZk4
Lançamos um novo episódio mensalmente, à quinta-feira. Fiquem connosco, sigam-nos nas diversas plataformas, partilhem e deixem os vossos comentários. Afinal, falar de dinheiro é falar de escolhas e juntos podemos fazer melhores escolhas para um futuro financeiro mais seguro!
Episódio Especial: Dia da Família
No novo episódio do POD e DEVE, da DECO, assinalamos o Dia da Família. Os nossos especialistas Carla Dourado e Pedro Miranda contam com a participação de um pequeno convidado e explicam como podemos e devemos falar de dinheiro com os miúdos lá de casa.
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De que forma os pais podem dar o exemplo em relação à gestão do dinheiro?
- Como envolver as crianças no planeamento do orçamento familiar, de forma adequada?
Junta-se a nós para esclarecer estas e outras questões sobre como falar de dinheiro com os miúdos lá de casa
🎧 Ouve já e fica informado!
https://youtu.be/hxNa3aF3P4M
Lançamos um novo episódio mensalmente, à quinta-feira. Fiquem connosco, sigam-nos nas diversas plataformas, partilhem e deixem os vossos comentários. Afinal, falar de dinheiro é falar de escolhas e juntos podemos fazer melhores escolhas para um futuro financeiro mais seguro!
O Salário Mínimo e as pensões em 2025
Em 2025, verificam-se aumentos no salário mínimo, nas pensões e nas remunerações da função pública. Estas alterações, acompanhadas por diversas modificações no IRS, deverão traduzir-se num aumento do rendimento líquido para muitos portugueses.
O salário mínimo nacional
O salário mínimo nacional, ou retribuição mínima mensal garantida, sofrerá um aumento de 50 euros em 2025, fixando-se nos 870 euros. Na Madeira, o valor será atualizado para 915 euros e, nos Açores, para 913,50 euros.
Os trabalhadores que recebem o salário mínimo continuarão isentos de retenção na fonte de IRS em 2025. Esta isenção decorre da atualização do valor de referência do mínimo de existência, ajustado para acompanhar o aumento do ordenado mínimo para 870 euros brutos.
Contudo, mesmo isentos de IRS, estes trabalhadores estão sujeitos a uma contribuição de 11% para a Segurança Social. Assim, o valor líquido que um trabalhador solteiro e sem filhos receberá em 2025 será de 774,30 euros, após os descontos:
- Cálculo do desconto: 870 × 11% = 95,70 euros
- Valor líquido: 870 – 95,70 = 774,30 euros
Função Pública
Na Função Pública os salários aumentam 56,85 euros, no caso dos trabalhadores com salários até 2.630 euros brutos. Acima deste valor, o aumento é de 2,15%. Por sua vez, o salário mínimo no setor público é fixado nos 878,41 euros.
As atualizações e os aumentos das pensões
Em 2025, os pensionistas e reformados beneficiarão de aumentos nas suas pensões, com base na atualização anual prevista por lei. Além disso, as pensões mais baixas contarão com um incremento adicional de caráter permanente. Os aumentos serão os seguintes:
- Pensões até 1.045 euros: aumento de 3,85%, resultante da atualização anual de 2,6% somada a um aumento adicional de 1,25%, aprovado no Orçamento do Estado.
- Pensões entre 1.045 euros e 1.567,50 euros: aumento de 3,35%, com uma atualização anual de 2,1% e um incremento adicional de 1,25%.
- Pensões entre 1.567,75 euros e 3.135 euros: aumento de 2,1%, exclusivamente da atualização anual.
- Pensões superiores a 3.135 euros: aumento de 1,85%, derivado apenas da atualização anual, sem o incremento adicional.
De notar que o aumento adicional de 1,25% aplica-se apenas às pensões até três vezes o valor do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), ou seja, até 1.567,50 euros. Este ajuste tem como objetivo beneficiar os pensionistas com rendimentos mais baixos.
Complemento solidário para idosos (CSI)
O CSI aumenta 30 euros e passa para 630,60 euros. Esta subida resulta de uma atualização de 4,99% do valor de referência do CSI, que passa a ser anualmente de 7.568 euros, um aumento de 360 euros face ao que estava em vigor desde junho (7.208 euros).
Subsídio de desemprego
A atualização do indexante de apoios sociais em 2025 para os 522,50 euros vai fazer subir o valor máximo do subsídio de desemprego para os 1.306 euros (1.273 euros em 2024). Este valor do subsídio de desemprego tem por limite o equivalente a 2,5 IAS.
Precisa de mais informação?
Entre em contacto os especialistas do Gabinete de Proteção Financeira através do telefone 213 710 238 ou envie-nos as suas dúvidas para o protecaofinanceira@deco.pt
Como sobreviver aos gastos de Natal?
Porque todas as famílias merecem um Natal sem sobressaltos económicos, a DECO oferece a todas as famílias conteúdos sobre poupança e equilíbrio financeiro.
O Natal é sinónimo de tempo passado em família ou com amigos, de uma mesa farta, repleta de pratos deliciosos e muitos doces, de prendas e claro de um pinheiro bem decorado e iluminado, acompanhado de um presépio. Por isso, é compreensível que os gastos neste período sejam superiores ao habitual, existindo, no entanto, ferramentas que podem apoiar as famílias nesta gestão.
A DECO, com este presente, quer ajudar todos os consumidores a prepararem a época festiva de forma mais sustentável para as suas finanças, evitando ruturas nos orçamentos, mitigando os efeitos da inflação e permitindo a entrada no próximo ano com saldo positivo.
Acompanhe diariamente as dicas da DECO
e viva desafogadamente a época mais mágica do ano.
1# O subsídio de Natal também é para poupar
Não se esqueça de planear como o pode guardar e gastar. Defina o montante que quer despender e o que quer destinar a:
- Constituir ou reforçar a sua poupança para emergências;
- Amortizar parcialmente algum crédito;
- Poupar uma parte para a reforma.
Mais informação: Poupança: Como conseguir poupar?
2# Faça e cumpra o orçamento de Natal
Deve ser definido um valor para todos os gastos, um orçamento para o Natal. Este valor deve ser distribuído por cada tipo de despesa: para presentes, para as refeições das festas, para viagem, por exemplo. O objetivo é não ultrapassar o do valor definido. No final se sobrar dinheiro pode sempre ser colocado na poupança.
3# Se utilizar o cartão de crédito, seja responsável
Os cartões facilitam a vida do consumidor, mas também podem contribuir para o consumo excessivo. A verdade é que a facilidade de pagamento leva, muitas vezes, à perda do controlo dos gastos.
Gaste apenas o que definiu. Não se esqueça de que o crédito não pode ser visto como uma extensão do rendimento.
No entanto, se for às compras com pressa, e numa situação de stress, deve optar por deixar o cartão em casa. Estabelecer um limite máximo de valor para gastos com o cartão de crédito é fundamental, tal como não ultrapassar o plafond do cartão.
Mais informação: Cartão de crédito: Saber utilizar
4# Nesta época também é possível economizar
É possível gastar menos!
Para isso é necessário alterar alguns comportamentos e optar sempre (ou quase) pelas decisões mais económicas. Pequenos gestos podem mesmo fazer a diferença e só depende de cada um tomar essa decisão.
5# Compare os preços antes de comprar
Esta é uma dica que serve para tudo e para o ano inteiro: prendas, alimentação ou decoração. Depois de fazer o orçamento e a lista de compras, se quiser economizar tem de comparar preços.
Mais informação: Como gastar menos nas compras
6# A escolha do pinheiro de Natal deve ser um ato sustentável
A árvore de Natal é o elemento central da decoração natalícia, as opções no mercado são variadas, entre o pinheiro natural ou o artificial, o difícil será escolher. Mas, se a árvore do ano anterior ainda está em bom estado, é possível reutilizá-la e decorá-la com o que se tem em casa. Se não se tiver já nenhuma árvore, com alguma imaginação, consegue-se criar uma.
Mas se a preferência são os pinheiros verdadeiros, a escolha mais sustentável é comprar um envasado, neste caso o pinheiro ficará para o próximo Natal.
Está preocupado com o impacte ambiental das suas atividades do dia a dia? Sabe o que é a PEGADA CARBÓNICA? Conhece a sua? A DECO convida-o a saber a resposta:
Teste a sua pegada de carbono e surpreenda-se com o resultado
7# Use a imaginação para as prendas
O valor dos presentes de Natal não estão no seu custo, mas no que representam emocionalmente. Inovar no tipo de prendas pode contribuir para não desequilibrar as finanças. Se já sabe o que quer comprar, deve adotar alguns cuidados: ir às compras com alguma antecedência e de uma só vez (se possível); utilizar os canais online para comparar e comprar (tenha atenção à segurança dos pagamentos); não se deixar seduzir pelas promoções; controlar a utilização dos cartões de crédito.
Mas use a imaginação: um postal personalizado, um álbum de fotografias ou uma compota feita por si podem fazer a diferença.
8# Utilize pontos e descontos
Se tiver pontos acumulados em cartões de cliente pode utilizá-los. Verifique também se tem vales de desconto para uma próxima compra ou promoções em lojas parceiras. É uma questão de otimizar as suas compras de Natal.
9# Utilize o crédito com parcimónia
Deve evitar recorrer ao crédito para as despesas de Natal. Se já tem prestações de outros créditos, evite adicionar mais esta despesa mensal. É que se pagar em prestações, estará a pagar juros. Faça as contas à sua taxa de esforço. Nunca se esqueça que não deve gastar mais dinheiro do que aquele que tem disponível.
Mais informação: Problemas financeiros das famílias: qual a origem?
10# Tente não desperdiçar nada!
Planear é a palavra de ordem. Planeie as ementas natalícias com antecedência, o que é essencial para não desperdiçar dinheiro. Reduza o consumo e a quantidade de resíduos produzidos. Reutilize materiais, como por exemplo, papel de embrulho e decorações natalícias.
Está preocupado com o impacte ambiental das suas atividades do dia a dia? Sabe o que é a PEGADA CARBÓNICA? Conhece a sua? A DECO convida-o a saber a resposta:
Teste a sua pegada de carbono e surpreenda-se com o resultado
11# Partilhe as despesas, ofereça presentes em conjunto
Reduza os gastos com a comida e peça a cada familiar para participar na ementa com diferentes contribuições. Junte-se a outros familiares ou amigos para oferecer presentes e verá que até se torna possível dar prendas muitos simpáticas sem pôr em causa o seu orçamento.
12# Separe os resíduos
Faça a separação dos diferentes resíduos, não se esqueça que pode reutilizar os papéis de embrulho e os laços decorativos. Separe e encaminhe os diferentes materiais, inclusivamente os biorresíduos, para reciclagem utilizando os ecopontos.
“Ano Novo, Vida Nova”
Nada como o início do ano para nos ajudar a tomar algumas decisões e resoluções. Este ano foi um ano bastante desafiadores no que diz respeito às finanças pessoais. As famílias foram obrigadas a reajustar os orçamentos familiares para conseguir suportar os aumentos do custo de vida e das taxas de juro.
E que tal neste Ano Novo repensar a sua vida financeira para a tornar mais resiliente, conseguindo face as adversidades que possam vir a existir?
É este o desafio que a DECO lança em 2025 a todos os consumidores. Se não sabe por onde começar, converse com a nossa equipa, temos todos o gosto em ajudá-lo.
Precisa de mais informação?
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Black Friday, cuidados a ter
O conceito de “Black Friday” (assinalada a 29 de novembro) nasceu nos Estados Unidos e realiza-se sempre na sexta-feira, após o dia de Ação de Graças, que coincide com última do mês de novembro.
Consumidores e comerciantes estão a aderir a este novo conceito e são já imensas as superfícies comerciais que oferecem descontos. Esta data acaba por marcar a abertura da época para a compra de presentes de Natal.
Cuidados e estratégias a adotar
Os consumidores são muitas vezes seduzidos pelos descontos anunciados, mas é necessário ter alguns cuidados e adotar algumas estratégias para aproveitar bem as promoções desse dia:
- Conhecer e monitorizar os preços com antecedências. Em anos anteriores, a DECO verificou que algumas lojas manipulavam os preços., levando o consumidor a adquirir um produto na Black Friday por acreditar que está a poupar, quando, na verdade, não está. Uma boa estratégia será conhecer os preços dos produtos antes da promoção.
- Não comprar por impulso na Black Friday. Utilizar a regra dos 10 segundos: seja barato ou caro o consumidor deve pensar durante 10 segundos e perguntar: Será que preciso mesmo disto?
- Definir o dinheiro que se tem disponível para estas compras é essencial. É também fundamental não se deixar entusiasmar e comprar o que não necessita e gastar mais do que poderia.
- Nas compras online, o consumidor deve ver com atenção se o sítio é seguro, devendo conhecer a política de privacidade no que concerne aos seus dados. Nas compras pela internet há muitas marcas que lançam logo as suas campanhas à meia-noite e outras têm peças com desconto exclusivo nas lojas online.
- As compras efetuadas através da internet podem ser anuladas depois de o produto lhe ser entregue. O consumidor tem 14 dias seguidos para comunicar a sua desistência, sem pagar indemnização ou ter de indicar o motivo. O prazo conta-se a partir da data de receção do produto ou, no caso da prestação de serviços, da data de celebração do contrato.
- Cuidado com o custo total da compra, muitas lojas cobram despesas de envio, que variam consoante o tamanho e o peso dos produtos adquiridos.
Atenção aos pagamentos
Sempre que o consumidor efetua o pagamento deve guardar o comprovativo ou talões e analisar regularmente o extrato da conta, comparando as datas e os montantes movimentados.
No caso de detectar algum pagamento que não foi autorizado, deve comunicar de imediato a situação ao seu banco. Se desconfiar que foi alvo de uma situação de fraude, deverá contactar logo o banco e informar-se sobre os procedimentos a adotar, que geralmente passam pelo reporte às autoridades.
Mais informação: DECO preocupada com recusa de pagamento em numerário
Se pretende aproveitar a Black Friday, deve conhecer os seus direitos, ser responsável na gestão do seu dinheiro e adotar alguns comportamentos seguros.
Mais informação: Como gastar menos nas compras
Quer mais informação sobre esta temática?
Fale com os especialistas do Gabinete de Proteção Financeira através do número 213 710 238, ou envie-nos as suas dúvidas para o e-mail protecaofinanceira@deco.pt.
As férias acabaram? É tempo de se reorganizar financeiramente
As férias são, muitas vezes, sinónimo de gastos extra, situação que para muitas famílias se agrava com as despesas do regresso às aulas dos filhos.
O equilíbrio das finanças pessoais, neste período, pode ficar abalado e o recurso aos cartões de crédito para suportar despesas extra é frequentemente a saída para evitar rutura financeira.
Para muitos consumidores sobra mês ao salário e a solução vai sendo adiada com o acumular de dívida. Se for este o seu caso, não deixe arrastar a situação e procure livrar-se das dívidas rapidamente. É, pois, tempo de agir!
Esta poderá ser uma oportunidade para uma mudança na sua vida financeira, aproveitando para se organizar e planear. O tempo pode jogar a seu favor se aproveitar essas oportunidades e se tiver uma atuação positiva e focada em soluções concretizáveis.
Deixamos aqui cinco dicas que o podem ajudar a tornar esse caminho mais fácil:
- - Faça um “Check-up” financeiro para perceber a situação m que se encontra. Conhecer o ponto de partida é fundamental para definir os passos a dar;
- - Defina objetivos a alcançar, quantificados e o tempo necessário para os atingir;
- - Trace uma estratégia que lhe permita alcançar os objetivos definidos e elabore um Plano Financeiro de ação;
- - Faça um Orçamento, identificando onde gasta o dinheiro. Muitos pequenos, e aparentemente “insignificantes”, gastos podem fazer a diferença no orçamento e nem nos apercebemos deles.
- - Mobilize a família para a mudança de hábitos. Promova soluções criativas para reduzir gastos e aumentar o rendimento familiar.
A primeira prioridade será livrar-se das dívidas e evitar pagar juros.
Dado esse passo, será tempo de criar um Fundo de Emergência para fazer face a eventuais emergências que possam ocorrer no futuro e depois então promover a poupança para investimento e fazer crescer o seu dinheiro.
Finalmente, lembre-se de que pode promover a sua saúde financeira, investindo no conhecimento e literacia que o ajudarão, certamente, a melhorar competências, para uma gestão mais eficaz das suas finanças pessoais.
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O impacto dos incêndios na economia das famílias
O impacto dos incêndios florestais tem um efeito duradoiro na economia de muitas famílias confrontadas com a perda dos seus bens materiais e, por vezes, das suas fontes de rendimento.
É verdade que os efeitos imediatos dos incêndios são, em regra, de ordem económica repartindo-se por um vasto leque de áreas de intervenção, desde os meios destinados ao combate, à destruição da floresta, de infraestruturas até aos danos sofridos pelas famílias.
Mas para além da questão económica temos a questão social. Muitas famílias ficaram sem casa, a maioria delas habitação permanente, e para além desta realidade, viveram o pânico de ter o fogo a rondar as suas residências, algo extremamente penoso e difícil de imaginar.
Porém, depois do fogo, para quem perdeu a casa a dor continua. É necessário e urgente, tal como é referido no comunicado do conselho de ministros, de 17.09.2024, "oferecer o apoio mais imediato e urgente àqueles que não têm em casa um abrigo, um alojamento para os próximos dias, àqueles que ficaram sem meios de subsistência para se alimentarem, para se vestirem, para terem acesso às mais elementares necessidades do dia a dia".
A par desta penosa situação, temos ainda aqueles cidadãos que viram os seus postos de trabalho serem consumidos pelo fogo e vivem uma grande incerteza quanto aos seus rendimentos futuros.
As famílias, assim que tiverem condições, devem fazer o diagnóstico da sua situação financeira, verificando o impacto que os incêndios tiveram no seu rendimento, avaliando a possibilidade de os recuperar e analisando o impacto do lado das despesas.
A DECO tem reivindicado há vários anos a necessidade de criação de um fundo de catástrofe, aplicável nas situações que ocorram no âmbito dos fenómenos climáticos extremos, criado e gerido pelo Estado com vista a apoiar os consumidores mais vulneráveis.
Mais informação: Incêndios 2024: o flagelo continua!
A DECO expressa a sua solidariedade junto dos consumidores e autarquias, manifestando a nossa disponibilidade para apoiar os consumidores afetados pelos incêndios a renegociarem os seus encargos junto dos seus credores, sempre que se justificar e a analisar a possibilidade de obtenção dos apoios.
Para mais contactos e ajuda, Fale com os especialistas do Gabinete de Proteção Financeira através do número 213 710 238, ou envie-nos as suas dúvidas para o e-mail: protecaofinanceira@deco.pt .